Telhados de vidro
“A ex-ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, não vai ao congresso do PSD, que se realiza em Barcelos nos dias 12, 13 e 14 de Novembro.
A decisão, segundo a Rádio Renascença, foi tomada depois de Ferreira leite ter sido informada de que não podia votar ou ser eleita naquele congresso. A ex-ministro esteve para participar no congresso como delegada eleita pela secção F, mas depois o seu nome foi retirado dos cadernos eleitorais, por alegadamente não ter pago a última quota de militante. Em seguida, foi-lhe comunicado que poderia participar no congresso na sua condição de membro do conselho nacional do PSD. Contudo, nessa qualidade, embora pudesse discursar, não poderia votar, nem ser eleita.
A decisão, segundo a Rádio Renascença, foi tomada depois de Ferreira leite ter sido informada de que não podia votar ou ser eleita naquele congresso. A ex-ministro esteve para participar no congresso como delegada eleita pela secção F, mas depois o seu nome foi retirado dos cadernos eleitorais, por alegadamente não ter pago a última quota de militante. Em seguida, foi-lhe comunicado que poderia participar no congresso na sua condição de membro do conselho nacional do PSD. Contudo, nessa qualidade, embora pudesse discursar, não poderia votar, nem ser eleita.
[…]
“Marques Mendes, outro dos críticos de Santana e que também pediu um congresso em Junho, ainda não decidiu se estará na reunião de Barcelos. O ex-ministro dos Assuntos Parlamentares não foi eleito delegado, mas inscreveu-se no congresso como participante, já que é deputado. Caso decida estar presente não poderá votar nem ser eleito”.
[in Público]
Tanto se critica o PCP e a sua lógica organizacional estalinista de centralismo democrático, e depois lêem-se destas coisas. É o que dá quem tem telhados de vidro apedrejar partidos com paredes de vidro.
j.marioteixeira@sapo.pt
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