Boas maneiras
Faz parte da nossa cultura dizer bem das pessoas em duas circunstâncias: nos aniversários e no funeral. É típico. Nesses dois momentos vive-se uma espécie de “trégua social”, fala-se bem, diz-se bem e esquece-se o mal.
Do tempo passado fala-se do melhor que a pessoa tinha ou, pelo menos, do menos mau. Os elogios servem para sarar feridas de combates já idos. É uma espécie armistício convencional.
Faz parte das nossas boas maneiras.
j.marioteixeira@sapo.pt
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