sexta-feira, 24 de dezembro de 2004

À lareira



Agora é a televisão, e antes havia sido o rádio. O fogo já não tem o mesmo lugar na nossa casa, na nossa vida.
É agora que mais prezo o fogo, a lareira. Ressuscita a nossa génese, a nossa origem. A nossa e a das coisas.
É à lareira que se cruzam as conversas e revelam-se as prendas. Junto do calor e da ondulação das chamas.
É à lareira que o Natal faz [mais] sentido.

j.marioteixeira@sapo.pt