Luís Braga da Cruz: sinais da crise
Atentando para o que escreveu Vital Moreira no Causa Nossa, sou a afirmar:
A partir do momento em que Luís Braga da Cruz é dado como forte possibilidade para encabeçar as listas do PS Porto, é fácil de concluir a crise que atravessa o PS Porto, que se irá agudizar ainda mais em Outubro. O que é mais do que natural no actual espectro político português. É que Luís Braga da Cruz tem tanto de socialista quanto Carvalhas tem de neo-liberal.
A verdade é que Luís Braga da Cruz faz parte daquela massa política incolor, versátil e modelar que se encaixa na perfeição em qualquer lista do PS ou do PSD. É aquele tipo de personagem que não choca se hoje é ministro num governo PS e depois num governo PSD.
Entender que Braga da Cruz é um trunfo do PS em sede de regionalização é desvirtuar o próprio conceito. É desconhecer, por exemplo, que durante a sua presidência da Comissão de Coordenação da Região Norte [CCRN], diversas obras foram financiadas por fundos europeus, “geridos” pela CCRN, sem que os próprios técnicos da área do urbanismo daquela Comissão dessem qualquer parecer prévio sobre a matéria.
Nos dias de hoje, em que tanto se apregoa a articulação da receita com a despesa, de eficácia e de racionalidade, apresentar Luís Braga da Cruz como trunfo é querer comparar o Ás com o duque.
j.marioteixeira@sapo.pt
A partir do momento em que Luís Braga da Cruz é dado como forte possibilidade para encabeçar as listas do PS Porto, é fácil de concluir a crise que atravessa o PS Porto, que se irá agudizar ainda mais em Outubro. O que é mais do que natural no actual espectro político português. É que Luís Braga da Cruz tem tanto de socialista quanto Carvalhas tem de neo-liberal.
A verdade é que Luís Braga da Cruz faz parte daquela massa política incolor, versátil e modelar que se encaixa na perfeição em qualquer lista do PS ou do PSD. É aquele tipo de personagem que não choca se hoje é ministro num governo PS e depois num governo PSD.
Entender que Braga da Cruz é um trunfo do PS em sede de regionalização é desvirtuar o próprio conceito. É desconhecer, por exemplo, que durante a sua presidência da Comissão de Coordenação da Região Norte [CCRN], diversas obras foram financiadas por fundos europeus, “geridos” pela CCRN, sem que os próprios técnicos da área do urbanismo daquela Comissão dessem qualquer parecer prévio sobre a matéria.
Nos dias de hoje, em que tanto se apregoa a articulação da receita com a despesa, de eficácia e de racionalidade, apresentar Luís Braga da Cruz como trunfo é querer comparar o Ás com o duque.
j.marioteixeira@sapo.pt
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