No fim de contas
Olhando para trás, sou levado a concluir que 2004 é um ano de saldo negativo. O país perdeu tempo, aprofundando ainda o mais o fosso que nos separa da Europa. Continuamos a perpetuar a falta de rumo, como se as coisas se resolvessem por si mesmas. Já sabemos que não, apenas não sabemos ainda é como resolvê-las. Tudo o mais é tão só o que falta fazer que é tanto e o que se conseguiu fazer que é tão pouco. Se alguma dúvida houver acerca do que falo, basta passar em revista a blogoesfera. Isto, apesar da muita alegria que me deu o F.C. do Porto com a conquista da Taça dos Campeões Europeus e da Taça Intercontinental. Explosões tão efémeras de felicidade, num fundo escuro.
Ressalvo do balanço negativo, com maior atenção, a prova do que somos capazes de fazer com esforço, empenho, sacrifício, mesmo com muito pouco reconhecimento: as medalhas conquistadas nos Jogos Paralímpicos de Atenas 2004. Este grande feito é um exemplo paradigmático do que falha no nosso país: a prevalência da vontade sobre o obstáculo.
De resto, bendita sejas ó Cassini-Huygens, que nos estimulas a curiosidade sobre aquilo que há para além da Terra, porque esta força gravítica que nos prende aqui é, por vezes, insuportável.
j.marioteixeira@sapo.pt
Ressalvo do balanço negativo, com maior atenção, a prova do que somos capazes de fazer com esforço, empenho, sacrifício, mesmo com muito pouco reconhecimento: as medalhas conquistadas nos Jogos Paralímpicos de Atenas 2004. Este grande feito é um exemplo paradigmático do que falha no nosso país: a prevalência da vontade sobre o obstáculo.
De resto, bendita sejas ó Cassini-Huygens, que nos estimulas a curiosidade sobre aquilo que há para além da Terra, porque esta força gravítica que nos prende aqui é, por vezes, insuportável.
j.marioteixeira@sapo.pt
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