Novas Fronteiras e velhos horizontes
Aguardei que passassem alguns dias para poder escrever com um pouco mais de certeza.
Aquilo que deveria ser um elemento catalisador de ideias e vontades, começa a esboçar-se como um redundante fracasso. As “Novas Fronteiras” estão muito longe da dinamização com que surgiram os “Estados Gerais”. Quem esteve presente no arranque do fórum na Alfândega do Porto, constatou isso mesmo.
Parece-me que o mote lançado para a abertura foi mal escolhido: “Portugal na Europa e no Mundo”. Não que a matéria seja irrelevante, mas porque as pessoas anseiam por saber de soluções para os seus problemas do dia-a-dia e não de questões transfronteiriças.
Este projecto arrisca-se a tornar-se um espaço de discussão intelectual e de dialéctica política, a que a população não se sentirá minimamente atraída. De fronteiras passaremos aos horizontes, aquelas linhas imaginárias que estão ao alcance da vista, mas não das mãos.
j.marioteixeira@sapo.pt
Parece-me que o mote lançado para a abertura foi mal escolhido: “Portugal na Europa e no Mundo”. Não que a matéria seja irrelevante, mas porque as pessoas anseiam por saber de soluções para os seus problemas do dia-a-dia e não de questões transfronteiriças.
Este projecto arrisca-se a tornar-se um espaço de discussão intelectual e de dialéctica política, a que a população não se sentirá minimamente atraída. De fronteiras passaremos aos horizontes, aquelas linhas imaginárias que estão ao alcance da vista, mas não das mãos.
j.marioteixeira@sapo.pt
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home