segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005

É curioso

Quando Jerónimo de Sousa apareceu, não faltaram coros de maus augúrios para o PCP, redobrados em eleições nitidamente bipolarizadas. O PCP iria iniciar o irreversível processo de queda livre. Jerónimo de Sousa [afinador de máquinas, imagine-se!] era um líder errado, num partido errante.
Como os resultados, com a frieza e objectividade dos números, destruíram semelhante teoria, arranjam-se razões para sustentar que poderia ter acontecido, ou então que mais tarde ou mais cedo irá acontecer. Tanto mais que importa combater o ortodoxismo e a preconcepção de ideias.
Tudo muito objectivo e plural, portanto.