Notas de Segunda
1 - Todo o fim-de-semana foi dominado pela morte de João Paulo II. Compreende-se. Pouco mais ou mesmo nada se passou em Portugal ou no resto do mundo que pudesse rivalizar tempo de antena. O problema está que a mensagem que começa a latejar um pouco por todo o lado é a de santificação de Karol Wojtyla, tornando o seu pontificado como um exemplo a seguir. É o pior que pode acontecer no futuro próximo da Igreja Católica: a continuação de uma doutrina fechada às essências das tragédias humanas como a SIDA e a pobreza.
2 – Com o anúncio da morte do Papa, assistiu-se a manifestações absolutamente anacrónicas, como foi o caso do Bispo de Leiria que comentou que João Paulo II já teria encontrado os Pastorinhos e beijado a Irmã Lúcia. São formidáveis as fontes privilegiadas de informação de que certas pessoas dispõem.
3 – O novo Código da estrada está já em vigor, e percebe-se já que houve muito boa gente que foi enganada com a história dos coletes reflectores.
4 – O processo de pedofilia nos Açores correu sem incidentes de maior, longe dos julgamentos encenados pela comunicação social e de modo sereno e regular. O afastamento insular por vezes também se manifesta de modo positivo.
5 – O Público passou a ter acesso condicionado. Quem presta um serviço tem o direito de se cobrar dele. Todavia terá também aquele jornal um preço a pagar: a mais que provável redução drástica das citações e das ligações na blogoesfera. Fica em risco o seu estatuto de jornal de referência, mas certamente que se trata de uma opção legítima e calculada.
j.marioteixeira@sapo.pt
2 – Com o anúncio da morte do Papa, assistiu-se a manifestações absolutamente anacrónicas, como foi o caso do Bispo de Leiria que comentou que João Paulo II já teria encontrado os Pastorinhos e beijado a Irmã Lúcia. São formidáveis as fontes privilegiadas de informação de que certas pessoas dispõem.
3 – O novo Código da estrada está já em vigor, e percebe-se já que houve muito boa gente que foi enganada com a história dos coletes reflectores.
4 – O processo de pedofilia nos Açores correu sem incidentes de maior, longe dos julgamentos encenados pela comunicação social e de modo sereno e regular. O afastamento insular por vezes também se manifesta de modo positivo.
5 – O Público passou a ter acesso condicionado. Quem presta um serviço tem o direito de se cobrar dele. Todavia terá também aquele jornal um preço a pagar: a mais que provável redução drástica das citações e das ligações na blogoesfera. Fica em risco o seu estatuto de jornal de referência, mas certamente que se trata de uma opção legítima e calculada.
j.marioteixeira@sapo.pt
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