Coincidência
Respira-se em Portugal um ar de tranquilidade. Tudo parece fluir autonomamente, sem grandes preocupações, sem alarmes, sem sobressalto. Mercê, em muito, da enorme dose de emoções que o último Governo fez render desde os media até à blogoesfera, quase à exaustão. Mas mercê, também, da acalmia, em velocidade de cruzeiro, em que entrou a própria blogoesfera, exactamente pela mão de alguns que, outrora, agitaram águas. Um exemplo é José Pacheco Pereira, que nos últimos tempos tem desenvolvido, com inegável mestria, os seus reconhecidos dotes de investigação e de reflexão longe da realidade política nacional, longe da realidade do seu partido político, longe das movimentações pré-autárquicas. Por coincidência, é também quando Santana Lopes anda mais longe do que nunca.
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