Notas de Segunda
1 – O noticiado défice de 7% foi o que de melhor o Governo PSD/CDS deu ao país, desde o discurso da tanga e do sacrifício de Durão Barroso até ao edílico “alto astral” de Santana Lopes. No fim de contas ficamos com a ideia do que se pode fazer “por amor a Portugal” e de quanto a “competência é útil para Portugal”. Ficamos ainda com dois excelentes sobreviventes: Manuela Ferreira Leite e Durão Barroso: para eles o prémio da argúcia.
2 – Mercê daquele défice, aí teremos outra vez o discurso do sacrifício e do “aperto do cinto”, que este Governo terá, fatidicamente, sérias dificuldades em fazer passar: o anterior Governo PSD/CDS [ou PPD-PSD/CDS-PP] esvaziou-o de qualquer credibilidade atendendo ao resultado obtido, o mesmo resultado que obriga a retomá-lo. Injusta ironia que este Governo vai ter de enfrentar.
3 – Fiquei a saber que, este ano, iremos participar no Festival Europeu da Canção, em inglês. Dizem que a razão é de que lá fora não nos conseguem entender, e que assim temos mais hipóteses de ganhar. Felizmente que Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Alves Redol, Ferreira de Castro ou Ary dos Santos não pensaram assim. Todavia, se este novo rumo permanecer, daqui a algum tempo pouco interessará o que aqueles senhores pensaram ou deixaram de pensar. Apenas uma dúvida: como foi que os gregos conseguiram ganhar um Festival?
4 – O Ministro da Justiça ainda não percebeu que está ficar nas mãos das associações sindicais das magistraturas. De tal ordem que o vocabulário utilizado pelas representações sindicais, está a radicalizar-se cada vez mais. Abrir aos demais agentes judiciários o diálogo, é urgente. Se Alberto Costa não percebe isso, alguém que lho faça ver. Não por ele, mas pelo país.
j.marioteixeira@sapo.pt
2 – Mercê daquele défice, aí teremos outra vez o discurso do sacrifício e do “aperto do cinto”, que este Governo terá, fatidicamente, sérias dificuldades em fazer passar: o anterior Governo PSD/CDS [ou PPD-PSD/CDS-PP] esvaziou-o de qualquer credibilidade atendendo ao resultado obtido, o mesmo resultado que obriga a retomá-lo. Injusta ironia que este Governo vai ter de enfrentar.
3 – Fiquei a saber que, este ano, iremos participar no Festival Europeu da Canção, em inglês. Dizem que a razão é de que lá fora não nos conseguem entender, e que assim temos mais hipóteses de ganhar. Felizmente que Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Alves Redol, Ferreira de Castro ou Ary dos Santos não pensaram assim. Todavia, se este novo rumo permanecer, daqui a algum tempo pouco interessará o que aqueles senhores pensaram ou deixaram de pensar. Apenas uma dúvida: como foi que os gregos conseguiram ganhar um Festival?
4 – O Ministro da Justiça ainda não percebeu que está ficar nas mãos das associações sindicais das magistraturas. De tal ordem que o vocabulário utilizado pelas representações sindicais, está a radicalizar-se cada vez mais. Abrir aos demais agentes judiciários o diálogo, é urgente. Se Alberto Costa não percebe isso, alguém que lho faça ver. Não por ele, mas pelo país.
j.marioteixeira@sapo.pt
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