Notas de Segunda
1 – Finalmente Jorge Sampaio começou a aparecer. Optou por se inteirar sobre as regiões afectadas pelos incêndios. Nada de novo: em dez anos de mandatos, não houve um que não tivesse de se inteirar sobre o que é óbvio. Acerca do resto o silêncio presidencial é patente, talvez porque já tenha nas mãos os tais estudos acerca da mais-valia que são o aeroporto do Ota e o TGV.
2 – Voltou-se a falar do que já se sabia: falta aproveitamento dos nossos recursos hídricos. A importação de combustíveis que alimentam a produção energética que supre as nossas necessidades, implicam a saída de divisas e a correspondente sobrecarga da balança de pagamentos. Antes da possibilidade nuclear, seria bom esgotar-se as nossas potencialidades hídricas e eólicas.
3 – Sócrates continua a fazer passar a mensagem intelectualmente insultuosa de que os partidos políticos esperam as candidaturas [que serão decisões meramente pessoais] para depois apoiarem. Toda a postura de Sócrates em matéria presidencial é a negação inequívoca de semelhante exercício demagógico: primeira queria Guterres, depois Vitorino, e agora Soares.
4 – Rui Rio, acerca do embargo do túnel da rua de Ceuta, afirmou que os impostos devem usados para fazer obra e não para tapar obra. Ou seja, não importa se técnicos e políticos desrespeitaram procedimentos legais fazendo mal uso do erário público, o que importa é que é obra, e por isso tem de ser feita. Mais nada.
5 - O Ministro dos Transportes, Mário Lino, teve um péssimo sentido de oportunidade ao criticar as alegadas derrapagens do Metro do Porto. Primeiro seria sensato apurar o que é derrapagem orçamental e o que é ampliação de investimento. Tal comportamente coloca o Ministro não como membro do Governo mas como militante do PS em contra-campanha eleitoral para as autárquicas.
j.marioteixeira@sapo.pt
2 – Voltou-se a falar do que já se sabia: falta aproveitamento dos nossos recursos hídricos. A importação de combustíveis que alimentam a produção energética que supre as nossas necessidades, implicam a saída de divisas e a correspondente sobrecarga da balança de pagamentos. Antes da possibilidade nuclear, seria bom esgotar-se as nossas potencialidades hídricas e eólicas.
3 – Sócrates continua a fazer passar a mensagem intelectualmente insultuosa de que os partidos políticos esperam as candidaturas [que serão decisões meramente pessoais] para depois apoiarem. Toda a postura de Sócrates em matéria presidencial é a negação inequívoca de semelhante exercício demagógico: primeira queria Guterres, depois Vitorino, e agora Soares.
4 – Rui Rio, acerca do embargo do túnel da rua de Ceuta, afirmou que os impostos devem usados para fazer obra e não para tapar obra. Ou seja, não importa se técnicos e políticos desrespeitaram procedimentos legais fazendo mal uso do erário público, o que importa é que é obra, e por isso tem de ser feita. Mais nada.
5 - O Ministro dos Transportes, Mário Lino, teve um péssimo sentido de oportunidade ao criticar as alegadas derrapagens do Metro do Porto. Primeiro seria sensato apurar o que é derrapagem orçamental e o que é ampliação de investimento. Tal comportamente coloca o Ministro não como membro do Governo mas como militante do PS em contra-campanha eleitoral para as autárquicas.
j.marioteixeira@sapo.pt
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