Cambiante
Um cigarro
Sentes frio
Em todo o corpo,
Tremes de medo
E por fim suspiras.
Acendes mais um cigarro
E perdes-te nas palavras.
Vês no fumo
Rostos distorcidos,
Almas envolventes
Te observam.
Por minutos
Só tu existes.
Vais fumando
E nada surge,
Sempre os mesmos quadros
E paredes.
Não há calor,
Em todo o corpo,
Tremes de medo
E por fim suspiras.
Acendes mais um cigarro
E perdes-te nas palavras.
Vês no fumo
Rostos distorcidos,
Almas envolventes
Te observam.
Por minutos
Só tu existes.
Vais fumando
E nada surge,
Sempre os mesmos quadros
E paredes.
Não há calor,
Só frio e pena.
Sem querer
Queimas o filtro,
E logo apagas
Esse cigarro.
Conservas na boca
O sabor do passado.
j.marioteixeira@sapo.pt
NOTA: o autor deste blogue pede desculpa a todos aqueles que, eventualmente, estariam à espera de um texto ou de palavras de diferente sentido. Desta vez, deu-lhe para a poesia, num busca pelos seus arquivos de palavras escritas outrora.
Sem querer
Queimas o filtro,
E logo apagas
Esse cigarro.
Conservas na boca
O sabor do passado.
j.marioteixeira@sapo.pt
NOTA: o autor deste blogue pede desculpa a todos aqueles que, eventualmente, estariam à espera de um texto ou de palavras de diferente sentido. Desta vez, deu-lhe para a poesia, num busca pelos seus arquivos de palavras escritas outrora.
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