A usura da mentira
Começa a cansar a insistência do Governo em justificar-se com o “estado de coisas” que encontrou nas contas públicas para aumentar os impostos. Começou pela subida do IVA e, agora, prolonga-se pelo Orçamento do Estado apresentado pelo Ministro das Finanças.
Na verdade, existe uma efectiva subida da carga fiscal, ao contrário do que, repetidamente José Sócrates afirmava ainda há bem pouco tempo, negando tal possibilidade. Se muito ajudou para ganhar as eleições com base em promessas que depois não cumpriu [a subida dos impostos foi uma delas], cada vez mais se prejudica em manter a argumentação falaciosa de que não faziam ideia de como estavam as coisas sempre que se queiram desembaraçar do incómodo de um qualquer compromisso eleitoral.
Aliás, é querer passar um atestado de idiotice aos portugueses ao quererem convencer-nos que os partidos políticos [principalmente o PSD e o PS] não têm acesso a informação interna dos Serviços de Finanças e do Tesouro acerca das contas públicas. E mesmo que fosse verdade que o PS de José Sócrates não fizesse ideia qual era a realidade das contas públicas, deveria ter posto a promessa de não aumentar os impostos sob condição.
Que mintam, até se percebe, agora que insistam é que já chateia.
j.marioteixeira@sapo.pt
Na verdade, existe uma efectiva subida da carga fiscal, ao contrário do que, repetidamente José Sócrates afirmava ainda há bem pouco tempo, negando tal possibilidade. Se muito ajudou para ganhar as eleições com base em promessas que depois não cumpriu [a subida dos impostos foi uma delas], cada vez mais se prejudica em manter a argumentação falaciosa de que não faziam ideia de como estavam as coisas sempre que se queiram desembaraçar do incómodo de um qualquer compromisso eleitoral.
Aliás, é querer passar um atestado de idiotice aos portugueses ao quererem convencer-nos que os partidos políticos [principalmente o PSD e o PS] não têm acesso a informação interna dos Serviços de Finanças e do Tesouro acerca das contas públicas. E mesmo que fosse verdade que o PS de José Sócrates não fizesse ideia qual era a realidade das contas públicas, deveria ter posto a promessa de não aumentar os impostos sob condição.
Que mintam, até se percebe, agora que insistam é que já chateia.
j.marioteixeira@sapo.pt
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