Notas de Segunda
1 – Quanto mais debates se vê na televisão mais se percebe que há pouco para falar acerca do papel de Presidente da República e muito a aproveitar para avaliar a governação socialista.
2 – Há mais de um mês que anda a ser noticiada a existência de, pelo menos, um “gang” que rouba carros topo de gama usando a técnica do abalroamento com posterior ameaça sob caçadeiras, na zona norte do país. Já é tempo das autoridades policiais, as mesmas que constantemente indeferem licenças de uso e porte de arma de defesa a quem tem cadastro limpo e idoneidade cívica comprovada, começarem pôr cobro à situação.
3 – Há duas coincidentes hipocrisias na questão dos alegados voos da CIA: os EUA representam os de dama ofendida, como se fossem incapazes de violar espaços aéreos ou de praticar torturas, e os interlocutores europeus fazem de conta que não têm serviços secretos a trocar informações.
4 – Como está mudado José Magalhães desde que é Secretário de Estado da Administração Interna, tão enfatuado agora no poder quanto era acutilante na oposição. O poder tem destas coisas.
5 – O desafio a que Tony Blair se propôs de reformular os privilégios da França em sede de Política Agrícola Comum, assenta num escusável custo a cargo dos países menos desenvolvidos da União.
6 – Seria já tempo de Jorge Coelho saber adaptar o tom de voz às circunstâncias: discursar num restaurante não é a mesma coisa que discursar no Pavilhão Atlântico.
j.marioteixeira@sapo.pt
2 – Há mais de um mês que anda a ser noticiada a existência de, pelo menos, um “gang” que rouba carros topo de gama usando a técnica do abalroamento com posterior ameaça sob caçadeiras, na zona norte do país. Já é tempo das autoridades policiais, as mesmas que constantemente indeferem licenças de uso e porte de arma de defesa a quem tem cadastro limpo e idoneidade cívica comprovada, começarem pôr cobro à situação.
3 – Há duas coincidentes hipocrisias na questão dos alegados voos da CIA: os EUA representam os de dama ofendida, como se fossem incapazes de violar espaços aéreos ou de praticar torturas, e os interlocutores europeus fazem de conta que não têm serviços secretos a trocar informações.
4 – Como está mudado José Magalhães desde que é Secretário de Estado da Administração Interna, tão enfatuado agora no poder quanto era acutilante na oposição. O poder tem destas coisas.
5 – O desafio a que Tony Blair se propôs de reformular os privilégios da França em sede de Política Agrícola Comum, assenta num escusável custo a cargo dos países menos desenvolvidos da União.
6 – Seria já tempo de Jorge Coelho saber adaptar o tom de voz às circunstâncias: discursar num restaurante não é a mesma coisa que discursar no Pavilhão Atlântico.
j.marioteixeira@sapo.pt
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