O novo inimigo socialista
Lembrando o que “ilustres” apoiantes de Mário Soares disseram na noite de Domingo, e o que se germina por alguma blogoesfera, dá para perceber que o novo inimigo dos socialistas da militância jactante ou das simpatias de aparelho, já não é Cavaco Silva, mas antes Manuel Alegre.
A candidatura de Alegre teria, segundo tão esclarecidas opiniões, prejudicado a candidatura de Mário Soares. Não se percebe, nem se vislumbra, qual a lógica de tal raciocínio, a não ser que queiram acreditar na quimera que Alegre fez com que houvesse mais gente a votar em Cavaco Silva. Muitos que votaram em Alegre não votariam em Soares e muito menos em Cavaco. Por mim falo, e por muita gente que conheço. Se houve valor acrescentado por Alegre aos resultados eleitorais, foi baixar a abstenção ou os votos em branco.
A opção por Mário Soares foi um erro, que jamais será admitido por quem agora acerta baterias contra Alegre. Tanto mais que há todo o interesse em garantir boas relações com um Cavaco Silva em Belém, de modo a ultrapassar as afirmações de Ministros deste Governo que só faltou chamarem de fascista. Cavaco Silva não é mais o inimigo, é o novo parceiro que se quer estratégico, porque estará informado pelo Procurador Geral da República, que se informará acerca dos dossiers, que controlará a produção legislativa e acompanhará de perto a evolução das contas públicas e dos investimentos públicos.
É, pois, fácil de ver, que Manuel Alegre é hoje um inimigo muito mais proveitoso.
j.marioteixeira@sapo.pt
A candidatura de Alegre teria, segundo tão esclarecidas opiniões, prejudicado a candidatura de Mário Soares. Não se percebe, nem se vislumbra, qual a lógica de tal raciocínio, a não ser que queiram acreditar na quimera que Alegre fez com que houvesse mais gente a votar em Cavaco Silva. Muitos que votaram em Alegre não votariam em Soares e muito menos em Cavaco. Por mim falo, e por muita gente que conheço. Se houve valor acrescentado por Alegre aos resultados eleitorais, foi baixar a abstenção ou os votos em branco.
A opção por Mário Soares foi um erro, que jamais será admitido por quem agora acerta baterias contra Alegre. Tanto mais que há todo o interesse em garantir boas relações com um Cavaco Silva em Belém, de modo a ultrapassar as afirmações de Ministros deste Governo que só faltou chamarem de fascista. Cavaco Silva não é mais o inimigo, é o novo parceiro que se quer estratégico, porque estará informado pelo Procurador Geral da República, que se informará acerca dos dossiers, que controlará a produção legislativa e acompanhará de perto a evolução das contas públicas e dos investimentos públicos.
É, pois, fácil de ver, que Manuel Alegre é hoje um inimigo muito mais proveitoso.
j.marioteixeira@sapo.pt
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