Liberdade de expressão
Se há conquista cara à democracia, é a liberdade de expressão. Sem ela ficamos sem a base fundamental que nos permite discordar de quem dirige, de quem tem o poder. Sem ela não há cidadania ou garantia de defesa das liberdades individuais. Sem ela temos pensamento único e formatação das mentes.
A liberdade de expressão choca sempre mais aqueles que não percebem que essa liberdade permite-nos, também, manifestar a crítica de quem a exerce alegadamente de modo abusivo, excessivo. Permite-nos a réplica, a tréplica.
Quando a prepotência ideológica ou religiosa se quer impor, é a liberdade de expressão a primeira a ser perseguida.
É desta liberdade que não podemos abdicar. Muito menos a favor de radicalismos, de fundamentalismos. Como é o caso das manifestações de islamistas extremistas contra as caricaturas de Maomé. Sublinhe-se “extremistas”, pois muitos islamistas, possivelmente até a grande maioria deles, está contra este modo violento, desumano, de manifestação. Uma minoria de bestas, onde há quem afirme que o holocausto nazi é um mito ou que condene à morte um escritor estrangeiro por uma obra poética. E são bestas como estas que se revoltam desta forma bárbara contra uns cartoons.
Não podemos continuar a aceitar que o delírio de uma minoria dentro do islamismo infecte as relações entre o ocidente e o mundo muçulmano. E jamais poderemos abdicar da liberdade de expressão. Nunca.
j.marioteixeira@sapo.pt
A liberdade de expressão choca sempre mais aqueles que não percebem que essa liberdade permite-nos, também, manifestar a crítica de quem a exerce alegadamente de modo abusivo, excessivo. Permite-nos a réplica, a tréplica.
Quando a prepotência ideológica ou religiosa se quer impor, é a liberdade de expressão a primeira a ser perseguida.
É desta liberdade que não podemos abdicar. Muito menos a favor de radicalismos, de fundamentalismos. Como é o caso das manifestações de islamistas extremistas contra as caricaturas de Maomé. Sublinhe-se “extremistas”, pois muitos islamistas, possivelmente até a grande maioria deles, está contra este modo violento, desumano, de manifestação. Uma minoria de bestas, onde há quem afirme que o holocausto nazi é um mito ou que condene à morte um escritor estrangeiro por uma obra poética. E são bestas como estas que se revoltam desta forma bárbara contra uns cartoons.
Não podemos continuar a aceitar que o delírio de uma minoria dentro do islamismo infecte as relações entre o ocidente e o mundo muçulmano. E jamais poderemos abdicar da liberdade de expressão. Nunca.
j.marioteixeira@sapo.pt
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