Liberdade e limites
Acabo de ouvir de Freitas do Amaral que todas as liberdades têm limites. Todas sem excepção, e que uma coisa é o exercício do direito e que outra é o abuso do direito. Esquece, ou quer fazer esquecer, que há uma diferença abismal entre as realidades que parece querer confundir: no ocidente os abusos de direito resolvem-se nos tribunais e não pelo apedrejamento ou pelas armas de fogo.
A questão é, ainda, que no ocidente é possível termos anedotas sobre Deus, Cristo e Nossa Senhora. Ninguém da Santíssima Trindade escapa ao anedotário, do mais ligeiro ao mais escabroso. Quem não as conhece?
Falar dos limites às liberdades como modo de “justificar” as reacções extremistas, é, por isso, um mau caminho para abordar a questão de fundo: existe um conflito religioso entre ocidente e muçulmanos proveitoso aos interesses económicos do petróleo e do armamento, numa amálgama de indústrias e de seitas. O resto é desvirtuar conceitos, princípios e convicções.
Tentar encontrar virtudes ou razões neste espectro de humanidade, é pior do que buscar agulha em palheiro.
j.marioteixeira@sapo.pt
A questão é, ainda, que no ocidente é possível termos anedotas sobre Deus, Cristo e Nossa Senhora. Ninguém da Santíssima Trindade escapa ao anedotário, do mais ligeiro ao mais escabroso. Quem não as conhece?
Falar dos limites às liberdades como modo de “justificar” as reacções extremistas, é, por isso, um mau caminho para abordar a questão de fundo: existe um conflito religioso entre ocidente e muçulmanos proveitoso aos interesses económicos do petróleo e do armamento, numa amálgama de indústrias e de seitas. O resto é desvirtuar conceitos, princípios e convicções.
Tentar encontrar virtudes ou razões neste espectro de humanidade, é pior do que buscar agulha em palheiro.
j.marioteixeira@sapo.pt
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