sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Vicissitudes

Duas pessoas conhecem-se, analisam-se, experimentam-se, exploraram-se. Parecem gostar uma da outra, dão-se bem, riem-se, partilham gostos, momentos e experiências. Algo muda, não necessariamente nas pessoas, mas nessa amálgama de factos, imprevistos e ocorrências que é a vida, e tudo parece mudar. Os espaços que eram comuns passam território hostil, as referências ao outro ganham ganas de crítica, marcam-se distâncias, angariam-se as atenções das amizades comuns. E depois os silêncios e as mágoas tratam de moldar o que se segue.
São vicissitudes da vida, tal qual como é ela, feita de pessoas tão ou mais complexas quanto as vidas que vivem.