Basta!
Muitas vezes, ainda que envoltos em boas intenções, há actos de inconformismo face às injustiças que acabam, eles próprios, por serem injustos. Compreende-se, infelizmente, que na nossa terra motivos para indignação não faltem, desde o escândalo público à desilusão privada. Rara a semana que não haja notícia de algo que nos faz pensar “Como é que isto é possível?!”. Rara a semana que figuras públicas não façam afirmações que nos levem a pensar “É preciso ter lata!”.
Compreende-se, pois, que mercado para a indignação não falta. E louvável é o facto de haver quem não se deixe abater, quem não se cale, quem proteste e, acima de tudo, denuncie o que está errado e clame pelo que está certo. Mas em nenhum caso se justifica que se continue a utilizar a mesma fórmula, também ela discriminadora e sectária, e por isso injusta, de “Pôr os pontos nos is!”. É tempo de dizer "Basta!" ao uso de uma fórmula injusta para combater o que é injusto. A injustiça não se combate com outra justiça.
Assim, é tempo de acabar com o profano princípio de “Pôr os pontos nos is” para trazer luz às trevas. E porquê?
Compreende-se, pois, que mercado para a indignação não falta. E louvável é o facto de haver quem não se deixe abater, quem não se cale, quem proteste e, acima de tudo, denuncie o que está errado e clame pelo que está certo. Mas em nenhum caso se justifica que se continue a utilizar a mesma fórmula, também ela discriminadora e sectária, e por isso injusta, de “Pôr os pontos nos is!”. É tempo de dizer "Basta!" ao uso de uma fórmula injusta para combater o que é injusto. A injustiça não se combate com outra justiça.
Assim, é tempo de acabar com o profano princípio de “Pôr os pontos nos is” para trazer luz às trevas. E porquê?
Porque os jotas também têm ponto!
j.marioteixeira@sapo.pt
j.marioteixeira@sapo.pt
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home