Paradigma
Assistir ao triste espectáculo interpretado pelo Ministro Manuel Pinho na China, é uma singela lição de história de Portugal. É compreender porque Portugal que foi o que foi, é agora o que é. É compreender o que há de tão diferente na têmpera dos portugueses entre os tempos idos de Jorge Álvares e os de agora. É perceber o quão diferente éramos no Século XVI em relação ao que nos tornamos no Século XX.
Não dá para perceber semelhante inabilidade política nos dias de hoje. Não dá para perceber como um Ministro que apresenta os baixos salários como argumento para o investimento estrangeiro, depois acuse os sindicatos de serem uma força de atraso.
Imagine-se se no Século XVI a diplomacia portuguesa fosse tão boa quanto a de hoje: ao invés de nos oferecerem Macau, o mais certo é que nos oferecessem lentilhas.
j.marioteixeira@sapo.pt
Não dá para perceber semelhante inabilidade política nos dias de hoje. Não dá para perceber como um Ministro que apresenta os baixos salários como argumento para o investimento estrangeiro, depois acuse os sindicatos de serem uma força de atraso.
Imagine-se se no Século XVI a diplomacia portuguesa fosse tão boa quanto a de hoje: ao invés de nos oferecerem Macau, o mais certo é que nos oferecessem lentilhas.
j.marioteixeira@sapo.pt
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