segunda-feira, 21 de maio de 2007

A propósito de discos de vinil

Este fim-de-semana visitei uma pequena feira de discos de vinil no Cais de Gaia.
Apercebi-me então como, na época daqueles registos, fazia sentido falar de discos de ouro e de platina
Hoje já não tanto.
Com a expansão dos MP3 e IPod - hoje os leitos de automóvel até já trazem uma entrada para se descarregar música da "pen" e afins - não faz sentido comprar um disco de 12 canções quando se gosta apenas de um ou duas. E se dantes havia os discos de 45 rotações (que até precisavam de um adaptador porque a furação era mais larga) onde se podia ouvir aquela música, ou aquelas duas músicas de que se gostava num álbum, tal deixou de fazer sentido com os "CD`s" (comprar um CD por duas canções não é rentável).
Num futuro próximo acredito que a cotação dos cantores será medida não por milhões de discos vendidos mas por "downloads". Teremos o “download” de ouro e de platina.
Por isso, aqueles que olham para os discos de vinil e torcem o nariz, lembrem-se que o ritmo da evolução técnica vai fazer com que o CD se torne anacrónico mais rápido do que o velho vinil.