terça-feira, 17 de julho de 2007

Cultura

A Cultura tornou-se entre nós o parente pobre dos orçamentos, seja do Governo seja das autarquias.

A cultura é confundida com festa e fotografias de colunas sociais, tal como a celebração da santidade é usualmente embrulhada pelo pagão, como, por exemplo, no Santo António o que vale são as marchas populares, não a doutrina do Santo (quantos que o "celebram" a conhecem?...)

Veja-se as presenças de ilustres autarcas em espectáculos de "estrelas" badaladas pela televisão (principlamente de telenovelas), e as suas não menos ilustres ausências em actividades culturais desenvolvidas pelas gentes da terra.

Além de um sinal de parolismo, é também de uma patente falta de auto-estima de que sofremos cronicamente.