Da coerência á cegueira por vezes é um curto passo
Muitos dos que apoiaram a intervenção militar no Iraque, que acreditaram nas provas nunca tornadas públicas, que acreditaram em Bush e em Blair, olham agora para as eleições dos EUA como um ensaio ao jogo das verdades, como se do lado dos candidatos democratas, por acção ou omissão, não tivesse havido cumplicidade, e do lado republicano não houvesse firmeza inchada de intolerância.
A guerra no Iraque é um desastre humanitário, além de militar, político e social. Um atoleiro onde se esgrimem argumentos de campanha entre democratas e republicanos sem qualquer coerência com o passado recente.
Os que apoiaram a guerra, respiram de alívio.
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