O homem e o santo
Mesmo para aqueles que por cá olham para os EUA como o berço de todos os males, há sempre uma tendência para demandar àquele país a resolução de todos os males do mundo.
Os EUA ora metem-se onde não devem ora deviam e não o fazem.
Para Obama, cujo dicurso não se afasta da clássica lógica norte-americana de potência líder, são esperadas muitas coisas. Talvez coisas a mais. Mesmo porque o seu primeiro esforço, árduo e moroso, terá de ser a busca de soluções para os problemas criados e sustentados pela administração de George Bush.
Se Obama conseguir tal feito neste seu primeiro mandato, já será um ganho extraordinário não só para os EUA e sua imagem no mundo, como para o resto do globo.
Haja, no entanto, o cuidado de ter em atenção que Obama é humano. Ele irá errar. Saibamos olhar para ele como homem e não como santo milagreiro.
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