Começou...
o "Grande Festival de Cabalas 2009"!
Este ano decorrem três actos eleitorais (europeias, autárquicas e legislativas), uma época propícia à troca de mimos e ajustes de contas.
O caso "Freeport" (cuja pronúncia na comunicação social conhece o seu expoente de perfeição na voz de Mário Crespo) foi como que os foguetes a anunciar a festa. Tendo havido uma espécie de tubo de ensaio com a comissão parlamentar ao caso BPN que se visava atingir o PSD e Cavaco Silva via Dias Loureiro, parece estar a mudar de marcha contra Vítor Constâncio.
Acontece que ainda vão chegar novidades do "caso Portucale" (aquela coisa do abate de sobreiros...), da compra dos submarinos no tempo de Paulo Portas, e de outros processos cheios de tentadoras fugas de informação. Isto para não falar da sentença do "caso Casa Pia".
De fora, ficarão o PCP e o BE, que é o preço que pagam pelo facto de não fazerem parte da elite governativa.
A imprensa vai ter muito material com que trabalhar. Talvez por isso não se justifique, tanto assim, apoios financeiros à comunicação social por quebra nas receitas da publicidade: as tiragens e as audiências vão estar garantidas.
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