quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O jargão (1)

Colocar a questão do casamento homossexual em sede constitucional é um erro.
A questão, parece-me antes, civilizacional: reporta-se ao modo como se construíram as sociedades civilizadas (grupo social assente na organização basilar que é a família) e que sustentaram toda a evolução da espécie humana.
A família constituída pela união entre pessoas de sexo diferente e respectiva prole, criaram os fundamentos de qualquer uma das sociedades civilizadas contemporâneas. Negar isso é querer fazer um radical corte com o passado, de consequências imprevisíveis.
Quem é homossexual tem todo o direito de o ser, e pode ter relações com quem quiser, e viver com quem quiser. Outra coisa é querer adulterar-se (e assumo a escolha do vocábulo "adulterar-se" pelo seu conteúdo e significado) o conceito de família em que assentou a evolução e construção da sociedade civilizada.
Ou existe vontade e discernimento, para se discutir que rumo civilizacional queremos dar à nossa espécie, ou vamos andar a brincar com jargões num perigoso "diálogo" estéril.