O Haiti já era
A velocidade e simultaneidade de informação nos dias de hoje, leva a que o que nos choca possa ser substituído de modo incessante.
Agora é a Madeira, onde já se começa a atingir o patamar final: o dos balanços contabilísticos, sem embargo dos alertas.
Daqui a algum tempo será uma outra tragédia.
A dinâmica trágica com que somos bombardeados, começa a misturar o choque com a curiosidade, e aos pouco acabaremos por não ficar chocados. Supresos, tristes, mas não o suficiente para deixarmos de almoçar enquanto se vê imagens horrendas na televisão, porque isso já não nos afecta sequer o apetite.
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