Sistema eleitoral: os deputados e a [falta de] territorialidade [III]
Continuando o que escrevi aqui:
A actual roda-viva das escolhas de nomes para as listas do PSD e do PS, demonstra claramente que as selecções são vocacionadas para um dado círculo eleitoral e de modo a “caçar” o voto com base na estrela de cartaz que consiga despertar “paixões”, sem qualquer compromisso ou responsabilização.
Vale o mesmo dizer 3 coisas:
1 – Que as campanhas eleitorais se irão fazer em volta de personalidades e não de ideias;
2 – Que continuaremos a ter um combate à volta de nomes e não de soluções;
3 – Que os problemas continuarão a existir tal como a falta de coragem para reformar o que é necessário.
Nada de novo.
Ninguém tenha dúvidas que mesmo depois de uma campanha de hipócrita moralidade pela separação entre futebol e a política, a “caça” ao voto passará imperativamente pela sedução dos adeptos, por isso a inclusão de nomes sonantes do mundo clubístico. É para isso que muito bem servem os actuais círculos eleitorais: a manipulação populista e demagógica das massas, sem qualquer responsabilização à posteriori. O palco ideal para a disputa política sem ideias, o confronto sem soluções.
Passadas as eleições, contados os votos e definidas as posições, voltar-se-á a defender a tese moralista da separação entre o futebol e a política, metendo-se à mistura a alegada batalha aos interesses instalados no país e nas cidades. Mas isso é depois, pois agora tudo vale.
j.marioteixeira@sapo.pt
A actual roda-viva das escolhas de nomes para as listas do PSD e do PS, demonstra claramente que as selecções são vocacionadas para um dado círculo eleitoral e de modo a “caçar” o voto com base na estrela de cartaz que consiga despertar “paixões”, sem qualquer compromisso ou responsabilização.
Vale o mesmo dizer 3 coisas:
1 – Que as campanhas eleitorais se irão fazer em volta de personalidades e não de ideias;
2 – Que continuaremos a ter um combate à volta de nomes e não de soluções;
3 – Que os problemas continuarão a existir tal como a falta de coragem para reformar o que é necessário.
Nada de novo.
Ninguém tenha dúvidas que mesmo depois de uma campanha de hipócrita moralidade pela separação entre futebol e a política, a “caça” ao voto passará imperativamente pela sedução dos adeptos, por isso a inclusão de nomes sonantes do mundo clubístico. É para isso que muito bem servem os actuais círculos eleitorais: a manipulação populista e demagógica das massas, sem qualquer responsabilização à posteriori. O palco ideal para a disputa política sem ideias, o confronto sem soluções.
Passadas as eleições, contados os votos e definidas as posições, voltar-se-á a defender a tese moralista da separação entre o futebol e a política, metendo-se à mistura a alegada batalha aos interesses instalados no país e nas cidades. Mas isso é depois, pois agora tudo vale.
j.marioteixeira@sapo.pt
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