quarta-feira, 24 de outubro de 2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
O orgasmo
Foi aprovado o novo Tratado Europeu!
Já não se chama Constituição, não prevê bandeira ou hino.
A Carta dos Direitos Fundamentais, até pela tradição dos anfitriões lusitanos (ver texto abaixo titulado "O culto do anexo") foi remetido para um anexo. E que mal tem isso? Quantas coisas se tem em anexos no quintal da casa e que são fundamentais para o lar? A madeira, o cão de guarda, as galinhas.
O delírio é total!
Ainda ninguém ouviu discutir a fundo o seu conteúdo, qual a linha de rumo do Projecto Europeu, como vão ser influenciadas as nossas vidas, e o que fazer aos compromissos de referendo. Mas que se lixe: o Tratado vai se chamar Lisboa e, pelo menos por isso, será bom para Portugal, para o turismo e para a afirmação da nossa capital no estrangeiro.
Não ganhamos o Euro 2004, mas conquistamos o Tratado, seja lá o que isso for.
O Tratado é de Lisboa! É nosso!
Grande, em que sentido?
Ontem a entrevista a Filipe Menezes foi tudo menos uma "Grande Entrevista". E não por culpa do entrevistado. Pouco ou nada se soube das ideias do líder social-democrata para a Segurança Social, a Justiça, a Segurança Pública, etc, etc.
Tempo perdido a falar de Santana Lopes que bem podia ser investido em dar a conhecer as ideias do entrevistado.
A coisa também não deve ter demorado mais de 45 minutos. Muito menos do que habitualmente dispõe qualquer comentador de futebol.
"Grande" serviço público, não haja dúvida.
Perspectivas [apontamentos de Petrópolis]
Chegamos ao Museu Imperial, outrora palácio oficial de D. Pedro II "O Magnânimo", fundador de Petrópolis.
Infelizmente não é possível captar imagens do seu interior, sendo até fornecido este "calçado" para não estragar o majestoso chão em madeira. Dizem as más línguas que tudo não passa de uma estratégia para serem os próprios visitantes a limparem o chão...
Ficam assim as imagens do exterior do museu...
... terminando com a estátua de D. Pedro II e...
... com a foto de um habitante do jardim do museu, que adora conhecer novos visitantes:
Para semana, iremos até ao Cristo Redentor.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Canção da semana
Esta semana, a companhia de Diana Krall com a sua versão de "Just the way you are".
Curioso...
... como o Papa que não está presente nos 90 anos de Fátima, apela para que não seja esquecido pelos crentes e devotos a Nossa Senhora.
Bem diz o povo que "quem não aparece, esquece".
Coisas que se ouvem
Pedaço de um diálogo, escutado ontem à porta de uma oficina:
(...)
- Agora só cá estamos 3. O Pedro deixou-nos.
- O que aconteceu?
- Foi-se embora.
- Pra onde?
- Foi pra Espanha.
- Pra Espanha?
- Foi pra lá trabalhar ganhar a vida.
Incompetência, ou talvez não
A reforma do Código de Processo Penal (CPP) - fruto do Pacto da Justiça estabelecido entre o Governo PS e o PSD -, como qualquer outra reforma processual, não pode ser feita á revelia dos interessados, no caso dos diversos agentes judiciários.
As omissões e as contradições entre a letra da Lei e a realidade prática da vida, ao fim de tantos anos de experiência legislativa, são simplesmente inadmissíveis.
Para além da incompetência, só poderá haver uma outra razão, bem mais grave, para que o actual CPP - pelo que estatui e pelas condições que no momento existem para quem investiga - dificulte a investigação á corrupção, e, também, estabeleça alargadamente a figura de "crime continuado" (por ex, abusar sexualmente diversas vezes, em datas diversas, do mesmo menor, é considerado apenas com um só crime): visou beneficiar-se alguém com isso.
Começa a ser incompetência a mais. Mas oxalá seja só isso.
Rumo
O discurso de Menezes e a sua atenção a afirmar o sentido liberal do PSD, é uma estratégia inteligente. Doutra forma, a afirmação como alternativa ao PS manteria o grau zero de credibilidade conseguido por Marques Mendes.
Finalmente
A linha de rumo de governação do PS e as ideias de Filipe Menezes, vieram ilustrar aquilo que muitos afirmam há anos: o PS é social-democrata e o PSD é liberal.
Perspectivas [Quitandinha]
Ora, cá estamos no Palácio da Quitandinha, Petrópolis.
Inaugurado em 1944, foi um importante casino até à proibição do jogo no Brasil. A sua vocação para enventos sociais e o hotel, permitiram que se afirmasse como um importante ponto de encontro das elites brasileiras.
Inaugurado em 1944, foi um importante casino até à proibição do jogo no Brasil. A sua vocação para enventos sociais e o hotel, permitiram que se afirmasse como um importante ponto de encontro das elites brasileiras.
Estes são apontamentos muito breves, do muito do que lá se pode apreciar.
Comecemos pela Galeria Brasil, que nos leva à Gaiola...
... o pátio da fonte...
... o Salão D. Pedro e o Bar Central...
... e tomando esta entrada...
... o famoso Salão Mauá, onde funcionou em tempos o casino e cuja concepção permite a repetição do som por eco até cerca de 14 vezes, graças à sua enorme cúpula e a este anel no tecto...
Aqui, uma visão mais dinâmica do salão...
Por fim, passemos à varanda...
O tempo não permitiu fotos exteriores, mas para ficarem com uma ideia, aqui está a ilustração existente junto da recepção:
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Crescimento económico
Embandeirar em arco
Até que as contas públicas sejam devidamente sindicadas, é uma erro cair na precipitação de se fazer já festa. Os anunciados 3% de défice só serão dignos de de tal, quando, feitas bem as contas, se conclua que desta vez - ao contrário da tradição - não houve arranjos de cosmética contabilística.
Mais a mais, ainda estamos em Outubro...
Lembram-se?
Não vai há muito tempo que Sócrates garantia que o calendário eleitoral não iria de modo algum influenciar o sentido das denominadas políticas de rigor e contenção das finanças públicas.
Curiosamente, com a mudança de liderança no PSD e a previsão orçamental para 2008 - com olhos nas eleições legislativas de 2009 -, começa já a querer seduzir os funcionários públicos.
Coincidências, certamente.
Perspectivas [apontamentos de Petrópolis]
Como anunciado, por aqui continuamos em Petrópolis. Desta vez vamos visitar a Câmara Municipal, cujas instalações remontam a meados do Sec. XIX.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
O que se diria...
... se a ida de forças de autoridade às instalações de um sindicato, rotulada de rotina, fosse em tempos de governação da Direita?...
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Referendo ao Tratado Europeu
Curioso como até serve de argumento para o Tratado Europeu não ser referendado o facto de ele ser ilegível para o cidadão, como parece defender Vital Moreira.
Ora aqui está uma via a explorar no futuro: quando não quiserem sufrágios, usem linguagem que não se entenda.