domingo, 26 de fevereiro de 2006

Aviso à navegação

Este blogue regressa à "normalidade" a partir do dia 6 de Março.
Deste ano, claro.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Coisas no tempo

17 de Fevereiro de:

- 1933 – A revista Newsweek é publicada pela primeira vez;
- 1979 – Começa a guerra sino-vietenamita.

j.marioteixeira@sapo.pt

Envelope 9


Ao fim de tanto tempo ainda não haver quaisquer conclusões do inquérito da procuradoria, é um espelho do mandato de Souto Moura e, pior, da nossa Justiça: o que urge, tarda. Não é coincidência.

j.marioteixeira@sapo.pt

Ainda CoAdriaanse

Jorge Costa escreveu um livro e foi dispensado pelo clube. Vítor Baía escreveu um livro e deixou a baliza do clube.
Está bom de ver: ou é coincidência ou para o treinador letras e futebol não combinam.

j.marioteixeira@sapo.pt

Intelectos

Tempos curiosos estes, onde dois ilustres, de tempos diferentes, outrora envoltos em áureas de intelectualidade e de consciência política, andam agora a fazer publicidade, um aos canais Lusomundo e outro ao BCP: falo de António Vitorino d`Almeida e de Pedro Abrunhosa, respectivamente.
Há uns anos atrás, quem diria…

j.marioteixeira@sapo.pt

Alma lusa

Chamar alguém a capítulo”: exigir contas ou explicações a alguém, repreender.

j.marioteixeira@sapo.pt

Perspectivas [breves registos da visita da neve]


A caminho do fim da tarde.

j.marioteixeira@sapo.pt

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

Fumaças

Com muita pena de quem acompanhava os escritos de João Carvalho Fernandes, acabo de tomar conhecimento do encerramento do Fumaças.
Apenas resta o desejo que, a breve trecho, o autor consiga conciliar os tempos em que divide a sua vida com aquele que exige a manutenção de um blogue.
Até sempre, ou melhor: até breve.

O tempo, isto é...

... a falta dele. Ainda.
Desde há algum tempo que a regularidade deste blogue sofreu algumas alterações. Mercê disso ele tem-se tornado mais pessoal, mais intimista. Talvez seja o último reduto da sua razão existencial. Mas enquanto houver ainda que um último reduto, ele estará por cá.
Portanto, paz às almas mais inquietas, que este blogue não conta encerrar as portas tão cedo.
[Já imagino o suspiro uníssuno por todo o lado, dos fãs desta casa...]

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Coisas no tempo

10 de Fevereiro de:
- 1863: Alanson Crane regista a patente do extintor de incêndio;
- 1931: Nova Deli torna-se a capital da Índia.

j.marioteixeira@sapo.pt

Oh OPA!

Até que se saiba qual a origem do capital para financiar a OPA da Sonae, ou a de qualquer outra que entretanto surja, a defesa dos “interesses nacionais” fica por definir. Como consumidores, é bem provável que passemos a beneficiar da dinâmica em que se baseia a estratégia da Sonae. Mas preocupa-me interesses espanhóis [Santander] à mistura.
Uma coisa é certa: estamos perante o enterro do conceito de empresa pública como organização com uma importante função social. Finito. Valha-nos a possibilidade de virmos a beneficiar de um aumento do factor “mérito” quer em termos de opção de serviços quer em termo de progressão e de remuneração de carreiras.

j.marioteixeira@sapo.pt

Liberdade e limites

Acabo de ouvir de Freitas do Amaral que todas as liberdades têm limites. Todas sem excepção, e que uma coisa é o exercício do direito e que outra é o abuso do direito. Esquece, ou quer fazer esquecer, que há uma diferença abismal entre as realidades que parece querer confundir: no ocidente os abusos de direito resolvem-se nos tribunais e não pelo apedrejamento ou pelas armas de fogo.
A questão é, ainda, que no ocidente é possível termos anedotas sobre Deus, Cristo e Nossa Senhora. Ninguém da Santíssima Trindade escapa ao anedotário, do mais ligeiro ao mais escabroso. Quem não as conhece?
Falar dos limites às liberdades como modo de “justificar” as reacções extremistas, é, por isso, um mau caminho para abordar a questão de fundo: existe um conflito religioso entre ocidente e muçulmanos proveitoso aos interesses económicos do petróleo e do armamento, numa amálgama de indústrias e de seitas. O resto é desvirtuar conceitos, princípios e convicções.
Tentar encontrar virtudes ou razões neste espectro de humanidade, é pior do que buscar agulha em palheiro.

j.marioteixeira@sapo.pt

Alma lusa

Como cão por vinha vindimada”: sem prestar atenção, distraidamente.

j.marioteixeira@sapo.pt

Perspectivas [breves registos da visita da neve]


Ainda por Lamas de Mouro.
j.marioteixeira@sapo.pt

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Coisas no tempo

8 de Fevereiro de:
- 1924: A primeira execução por gás é realizada nos EUA, Estado do Navada;
- 1971: Estreia o índice bolsista Nasdaq.

j.marioteixeira@sapo.pt

Mudam-se os tempos, mudam-se os mercados

Outrora eram os reformados o alvo das preocupações dos políticos, convinha defende-los, ouvi-los, visitá-los. Hoje os homossexuais são um nicho de mercado com muito maior potencial: muito mais alegre e espectacular.

j.marioteixeira@sapo.pt

A Esquerda Moderna revela-se

É assim que a Esquerda Moderna se destaca da restante: show-off.
Quando Santana Lopes nas últimas legislativas quis falar de “grandes questões civilizacionais” como o casamento entre homossexuais [em relação aos quais era contra], a maioria desprezou tal ideia, achando-a despropositada. Hoje, porque duas lésbicas foram a uma Conservatória do Registo Civil de Lisboa tentar casar e não conseguiram, o resultado está à vista: assunto foi promovido a questão fracturante da sociedade portuguesa, o Bloco de Esquerda faz esquecer os tristes resultados eleitorais, e um ilustre desconhecido advogado obtém os seus minutos de pública glória na televisão.
Num país em que há tanto por fazer para que se cumpra a Constituição, desde logo no combate à pobreza, à fome, à miséria, a Esquerda Moderna revela-se no seu melhor.

j.marioteixeira@sapo.pt

Liberdade de expressão

Se há conquista cara à democracia, é a liberdade de expressão. Sem ela ficamos sem a base fundamental que nos permite discordar de quem dirige, de quem tem o poder. Sem ela não há cidadania ou garantia de defesa das liberdades individuais. Sem ela temos pensamento único e formatação das mentes.
A liberdade de expressão choca sempre mais aqueles que não percebem que essa liberdade permite-nos, também, manifestar a crítica de quem a exerce alegadamente de modo abusivo, excessivo. Permite-nos a réplica, a tréplica.
Quando a prepotência ideológica ou religiosa se quer impor, é a liberdade de expressão a primeira a ser perseguida.
É desta liberdade que não podemos abdicar. Muito menos a favor de radicalismos, de fundamentalismos. Como é o caso das manifestações de islamistas extremistas contra as caricaturas de Maomé. Sublinhe-se “extremistas”, pois muitos islamistas, possivelmente até a grande maioria deles, está contra este modo violento, desumano, de manifestação. Uma minoria de bestas, onde há quem afirme que o holocausto nazi é um mito ou que condene à morte um escritor estrangeiro por uma obra poética. E são bestas como estas que se revoltam desta forma bárbara contra uns cartoons.
Não podemos continuar a aceitar que o delírio de uma minoria dentro do islamismo infecte as relações entre o ocidente e o mundo muçulmano. E jamais poderemos abdicar da liberdade de expressão. Nunca.

j.marioteixeira@sapo.pt

Alma lusa

À carga cerrada”: em grande quantidade ou de um só vez.

j.marioteixeira@sapo.pt

Perspectivas [breves registos da visita da neve]


Continuando por Lamas de Mouro.
j.marioteixeira@sapo.pt

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Coisas no tempo

3 de Fevereiro de:
- 1959: Num acidente de aviação, perdem a vida as estrelas de rock Buddy Holly, Ritchie Valens e The Big Bopper;
- 1967: É feita a última execução de pena capital na Austrália.
j.marioteixeira@sapo.pt

Vicissitudes

Duas pessoas conhecem-se, analisam-se, experimentam-se, exploraram-se. Parecem gostar uma da outra, dão-se bem, riem-se, partilham gostos, momentos e experiências. Algo muda, não necessariamente nas pessoas, mas nessa amálgama de factos, imprevistos e ocorrências que é a vida, e tudo parece mudar. Os espaços que eram comuns passam território hostil, as referências ao outro ganham ganas de crítica, marcam-se distâncias, angariam-se as atenções das amizades comuns. E depois os silêncios e as mágoas tratam de moldar o que se segue.
São vicissitudes da vida, tal qual como é ela, feita de pessoas tão ou mais complexas quanto as vidas que vivem.

A blogoesfera está no ar

Mais propriamente na Rádio Comercial [RC], numa iniciativa chamada “o meu blogue dava um programa de rádio”.
Para mais informações, é só aceder ao site da RC.

Tempo

Dá-se sempre mais valor ao que não se tem ou ao que se perdeu. O tempo não é excepção, bem pelo contrário. Vai nos faltando aqueles momentos em que podemos fugir ao que temos que fazer por aquilo que gostamos. Os intervalos das obrigações e dos compromissos.
Todos os aparelhos e sistemas que temos para fazer as coisas de modo mais rápido, não nos poupam tempo, mas antes obrigam-nos a fazê-lo render ainda mais. Para compromissos, claro.
Tanta coisa só para dizer que sinto falta de passar por aqui mais tempo.
j.marioteixeira@sapo.pt

Alma lusa

Os filhos da Candinha”: o povo.
j.marioteixeira@sapo.pt

Perspectivas [breves registos da visita da neve]


Em Lamas de Mouro, a caminho de Castro Laboreiro.
j.marioteixeira@sapo.pt

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Coisas no tempo

1 de Fevereiro de:
- 1908: O Rei D. Carlos e o seu filho Luís Filipe são assassinados no Terreiro do Paço;
- 1918: A Rússia adopta o calendário gregoriano.

j.marioteixeira@sapo.pt

Curiosidades

Saber que Bill Gates não quis o quarto mais caro do hotel onde se encontra hospedado, mas que fez questão de ter uma secretária para trabalhar. Coisas importantes de saber, que justificam o trabalho de um repórter. Ou pelo menos com que o repórter quer justificar o seu trabalho.
Ao mesmo tempo, receber o homem da Microsoft com pompa e circunstância, e permitir que a PT continue a abusar de tarifários e de procedimentos no acesso à Internet onde o custo, em média, continua a ser o mais elevado da União Europeia.
Por fim, um Ministro da Justiça que, à imagem dos seus antecessores, atira para os olhos da opinião pública, os milhões a investir em computadores nos tribunais. Isto quando ainda há muitos secretários judiciais que ainda não sabem o que fazer com os que têm.

j.marioteixeira@sapo.pt

Alma lusa

Bater a canastra”: morrer.

j.marioteixeira@sapo.pt

Perspectivas [espelho de água]


Desta vez no Gerês.

j.marioteixeira@sapo.pt