terça-feira, 27 de maio de 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Talvez uma boa notícia
Governo vai pagar a curto prazo 600 M€ a fornecedores
O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje que o Governo vai pagar a curto prazo 600 milhões de euros de dívidas a fornecedores e reembolsar IVA às empresas de construção de forma mais expedita.
Falando no debate quinzenal, dedicado ao tema da economia, José Sócrates defendeu que a execução do plano do executivo para acelerar os pagamentos do Estado «já permitiu reduzir os prazos médios de pagamento de 96 para 85 dias».
Falando no debate quinzenal, dedicado ao tema da economia, José Sócrates defendeu que a execução do plano do executivo para acelerar os pagamentos do Estado «já permitiu reduzir os prazos médios de pagamento de 96 para 85 dias».
Dava-me jeito que os prazos de pagamento por banda do Estado fossem mais curtos. Não é por nada: é que estou à espera que o Estado, por serviços por mim prestados, me pague € 178,00 desde Setembro de 2006...
[Fonte: Diário Digital]
segunda-feira, 19 de maio de 2008
O "bando de loucos" contra-ataca...
Moção de censura ao governo de Jardim discutida terça-feira
O plenário da Assembleia Legislativa da Madeira reúne-se terça-feira para discutir a primeira moção de censura apresentada em trinta anos ao Governo Regional de Alberto João Jardim.
A moção foi apresentada a 03 de Abril pelos deputados do PCP-Madeira, que acusam o executivo madeirense de ter «mentido e ocultado informação relevante sobre a realidade insular».
[Fonte: Diário Digital]
Dúvida
O que será que está a encravar a Autoridade da concorrência em se pronunciar sobre a fixação do preço de combustíveis, matéria de fundamental importância para a economia nacional?
Compromisso e exemplo
O facto de José Sócrates deixar de fumar, a mim nada me diz. O problema é dele, a saúde é dele.
O que me diz, sim, é o facto de violar uma lei que criou, e de dar um mau exemplo a quem a lei se destina.
O que me diz, sim, é se vai ser ou não multado, como qualquer outro cidadão.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
MPLA
Não concordo com o que Vital Moreira escreve acerca de Angola e do MPLA.
Ainda hoje olhar-se para o MPLA com os olhos da nostalgia do passado revolucionário, de um movimento de libertação, é um exercício de apreciável mas incongruente romantismo: a realidade nua e crua é que os ideais do MPLA dissolveram-se em classes empresariais e políticas privilegiadas, reféns da corrupção e do clientelismo que elas próprias criaram.
Criticar aquilo em que o MPLA se tornou não é ser anti-MPLA, mas sim ter saudades daquilo que o MPLA já foi.
A nova ditadura
Aos poucos, implantou-se uma nova ditadura: a dos sistemas informáticos.
Aquilo que o sistema informático não permite, não se faz. Não importa a boa-vontade das pessoas, ou a justeza da pretensão. Quem manda é o sistema. Não são as pessoas.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Parabéns, Vanessa Fernandes
Mais uma vez, num país de heróis da bola cuja selecção não sabe o que é ganhar uma taça, Vanessa Fernandes voltou a mostrar porque razão foi eleita a atleta de 2007, vencendo o quinto campeonato europeu de Triatlo consecutivo, batendo um recorde de 20 anos.
Isto sim, é força de campeã.
[Fonte: Vanessa Fernandes]
Sinais
Tão ou mais grave do que o Acordo Ortográfico, que é uma aproximação da língua portuguesa á sua derivação brasileira até por interesses de mercado editorial (por muito que o queiram negar), é o modo como o português é tratado de um modo geral no nosso país.
Não falo das gralhas, dos erros de simpatia, mas sim de erros ortográficos efectivos. E também não falo de dicções e pronúncias tantas vezes infelizes na televisão e na rádio. Não falo apenas do "xelente" ou do "icnómico". Falo de legendas com erros crassos de português. Falo de notícias mal redigidas e com erros de ortografia. E também falo de e-mails profissionais onde se escreve, por exemplo "confirma-mos" e não "confirmamos".
Há um défice de conhecimento e uso da língua portuguesa, a que irá acrescer, a breve trecho, a pseudo-estenografia das sms. E haverá uma factura a pagar, mais tarde ou mais cedo. Mas é um tipo de factura que não entra na contabilidade das contas públicas.