sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
O Haiti já era
A velocidade e simultaneidade de informação nos dias de hoje, leva a que o que nos choca possa ser substituído de modo incessante.
Agora é a Madeira, onde já se começa a atingir o patamar final: o dos balanços contabilísticos, sem embargo dos alertas.
Daqui a algum tempo será uma outra tragédia.
A dinâmica trágica com que somos bombardeados, começa a misturar o choque com a curiosidade, e aos pouco acabaremos por não ficar chocados. Supresos, tristes, mas não o suficiente para deixarmos de almoçar enquanto se vê imagens horrendas na televisão, porque isso já não nos afecta sequer o apetite.
Mais uma varada
Chegou o momento tão esperado, e António José Saraiva, director do "Sol" entrou a atacar Armando Vara e o BCP.
Na vida, por vezes o feitiço vira-se contra o feiticeiro, e, possivelmente, é o que se passa agora. Face ao alegado entrave à entrada do investimento angolano naquele semanário, é garantido que, nos próximos tempos, Armando Vara vai ter uma lugar cativo ao "Sol".
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Hoje é o último dia para voar a 5 Euros
Acaba às 24 horas de hoje a promoção da Ryanair, para assinalar os 5,3 milhões de passageiros em Portugal. A oferta é simples: tarifas de € 5,00 para mais de 500 rotas.
É de aproveitar para fugir ao mau tempo que veio para ficar, fugir de coisas tristes e antes que fiquemos gregos...
Etiquetas: gregos, mau tempo, Ryanair, voar a 5 Euros
Podia-se fazer o mesmo com a dívida externa
José Sócrates e João Jardim, recusam falar de calamidade na Madeira para evitar reembolsos aos turistas.
Podia-se fazer o mesmo quanto à nossa dívida externa: ninguém falava nela. Podia ser que assim lá fora nem dessem por nós...
Etiquetas: calamidade, dívida externa, João Jardim, José Sócrates, Madeira
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Jornadas de Direito do Consumidor
Programa:
15.00h- Início da Sessão - Palavras de Circunstância
15.15h- “Contratos bancários e seus requisitos”
15.45h- “Contratos de fornecimento de água: ramais de ligação - a pagar ou de graça?”
16.15h- “A lei da Água: poços e outros recursos hídricos”
17.00h- Debate
18.00h- Encerramento
Local:
Auditório da Biblioteca Municipal de Barcelos.
Organização:
"apDC - Associação Portuguesa do Direito do Consumo".
Etiquetas: APDC, Direito do Consumo, Jornadas
Sistematicamente
É voz corrente que tudo o que de mal vai neste país é, invariavelmente, culpa do sistema.
Ora, por sistema entende-se um conjunto de partes coordenadas de modo a formar um todo científico ou um corpo de doutrina, ou então uma reunião ou combinação de partes para concorrerem para certo resultado ou de modo a formarem um conjunto.
Assim, somos o único país do mundo que vê que o seu problema, o seu basilar problema, definido cientificamente. Mais nenhuma nação em todo o mundo se pode gabar disso. Só nós!
E é fácil de ver: se o ensino não funciona é do modo como está estabelecido o sistema de ensino; se os órgãos políticos não dão resposta aos nossos problemas é porque o sistema político não funciona; e o mesmo se diga do sistema de saúde; o futebol não é sério, por culpa do sistema; os bancos não operam quando ficam sem sistema; a informação é manipulada pelo sistema; se o sistema informático do Fisco diz que somos devedores lá temos de nós de reclamar e provar por escrito o contrário, para que se possa “actualizar” o sistema; todos se queixam do sistema judiciário, etc.
Aliás, se um sistema informático não permite algo, não importa se temos razão ou direito. O sistema não permite, e o sistema é que manda!
Somos governados, dirigidos e orientados por um mecanismo (para não estar sempre a dizer “sistema”...) que nos dita regras, condutas, limites e posturas. Como se tudo fosse dirigido por uma entidade abstracta que sistematicamente sistematiza o sistema em que vivemos.
Uma espécie de nova divindade: acredita-se que existe, é omnipresente e omnipotente, mas vê-la à luz do dia é missão impossível.
E assim vão as nossas vidas, ditadas por uma entidade, de contornos obscuros e ocultos, manobrada não se sabe bem por quem, mas que sistematicamente lá vai moldando o nosso sistema de vida.
Ora, por sistema entende-se um conjunto de partes coordenadas de modo a formar um todo científico ou um corpo de doutrina, ou então uma reunião ou combinação de partes para concorrerem para certo resultado ou de modo a formarem um conjunto.
Assim, somos o único país do mundo que vê que o seu problema, o seu basilar problema, definido cientificamente. Mais nenhuma nação em todo o mundo se pode gabar disso. Só nós!
E é fácil de ver: se o ensino não funciona é do modo como está estabelecido o sistema de ensino; se os órgãos políticos não dão resposta aos nossos problemas é porque o sistema político não funciona; e o mesmo se diga do sistema de saúde; o futebol não é sério, por culpa do sistema; os bancos não operam quando ficam sem sistema; a informação é manipulada pelo sistema; se o sistema informático do Fisco diz que somos devedores lá temos de nós de reclamar e provar por escrito o contrário, para que se possa “actualizar” o sistema; todos se queixam do sistema judiciário, etc.
Aliás, se um sistema informático não permite algo, não importa se temos razão ou direito. O sistema não permite, e o sistema é que manda!
Somos governados, dirigidos e orientados por um mecanismo (para não estar sempre a dizer “sistema”...) que nos dita regras, condutas, limites e posturas. Como se tudo fosse dirigido por uma entidade abstracta que sistematicamente sistematiza o sistema em que vivemos.
Uma espécie de nova divindade: acredita-se que existe, é omnipresente e omnipotente, mas vê-la à luz do dia é missão impossível.
E assim vão as nossas vidas, ditadas por uma entidade, de contornos obscuros e ocultos, manobrada não se sabe bem por quem, mas que sistematicamente lá vai moldando o nosso sistema de vida.
(In "Opinião Pública", edição de 06.01.2010)
O sexo vende
Está visto que o sexo vende. Também é objecto de venda, é verdade, mas a publicidade já demonstrou que o sexo vende. Como é o caso desta campanha.
Aliás, no que toca a sexo oral, existe uma fixação lusitana na matéria, que se comprova escrevendo a palavra "como" no Google portugês.
E ainda o chamam de clube regional
Por muito que isso alegre alguma pessoas, a questão é que se tratará de algo com transferências de jogadores. E isso só acontece porque o F.C. Porto é um clube de dimensão internacional, e não regional como um certo "exilado" em Inglaterra em tempos disse.
Etiquetas: F. C. Porto, PJ, SAD
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Aviso à navegação
Este blogue tem estado muito parado, porque o seu autor tem andado mais pelo Aventar. Mas a partir de hoje, esta casa vai começar a ter mais movimento.