sexta-feira, 28 de julho de 2006

Bom fim-de-semana!

E tentem ser felizes!

Coisas no tempo

28 de Julho:
- 1794: Maximilien Robespierre é executado na guilhotina, após ter decretado o mesmo destino a milhares de alegados inimigos da Revolução Francesa.
- 1907: Nasce Earl Tupper, o criador da Tupperware.

O fosso do ódio

As opções sem sentido do exéricto israelita, desde o uso de armamento não convencional, que constitui crime de guerra - cujo julgamento veremos se alguma vez se irá realizar! -, até ao assassinato de observadores da ONU – só mentes perigosamente inocentes poderão acreditar que não havia informação acerca da localização dos observadores! - só servem para Israel cavar em seu redor um fosso de ódio cada vez mais fundo.
j.marioteixeira@sapo.pt

Ainda Manuel Alegre

A polémica à volta de Manuel Alegre, mostra que ainda há contas a saldar, depois de saldadas as contas das eleições presidenciais.
Como diria um especialista em contas: é a vida!
j.marioteixeira@sapo.pt

Simplex: da propaganda à realidade

Para cancelar uma matrícula de automóvel, a Direcção-Geral de Viação [DGV] exige que o dono do carro faça prova, através de certidão emitida pela Conservatória do Registo Automóvel [CRA], de que sobre o veículo em causa não recaia nenhum ónus ou encargo, e que custa € 17,25.
Ora quer a DGV quer a CRA são rostos do Estado.
Ou seja, na realidade, o Estado exige que lhe seja provado um facto de que tem conhecimento através de documento emitido pelo próprio Estado, que custa € 17,25, que a este – Estado - tem de ser entregue, para que fique comprovado aquilo que o Estado já sabe mas que o cidadão tem de provar, pagando ao Estado o documento atinente a tal prova.
Confusos?
j.marioteixeira@sapo.pt

Alma lusa

Cantar de clérigo”: gabar-se.

Perspectivas [natureza viva]


Um Jarro, com Amores-Perfeitos por companhia.

j.marioteixeira@sapo.pt

sexta-feira, 21 de julho de 2006

Bom fim-de-semana!

O tempo, o tempo... tem faltado para dar atenção a esta casa e a seus visitantes. Conto estar mais por aqui na próxima semana. Até lá, divirtam-se. Coisas para rir não faltam, ainda que algumas bem graves.

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Coisas no tempo

13 de Julho de:
- 1837: No Reino Unido, a Raínha Vitória é a primeira monarca a residir no primitivo Palácio de Buckingham, em Londres.
- 1908: Pela primeira vez as mulheres competem nos Jogos Olímpicos da era moderna.

O povo que espere!

A A24 que liga Pedras Salgadas a Chaves, um troço de cerca de 30 quilómetros reivindicado há mais de 20 anos, aguarda que a agenda do Senhor Primeiro Ministro possibilite a sua inauguração. Meteram-se as meias-finais do campeonato do mundo de futebol, e o resultado está à vista: a auto-estrada está pronta e vistoriada há cerca de 15 dias, mas a população continua à espera para poder utilizá-la, continuando a ter de circular pela velha Estrada Nacional.
Assistir a um debate sobre o estado da Nação, qual circo de vaidades retóricas alternadas, e saber o que se passa na realidade do país, é, pelo menos para mim, um exercício neurologicamente desgastante.
Espanta-me é a passividade generalizada com que esta politiquice é encarada, incluindo a própria blogoesfera cujo sentido crítico, até há bem pouco tempo muito afiado, passou a ser tão flexível face à actual governação. Deve ser fruto do tal choque tecnológico....

Alma lusa

Dar cincas”: errar, dizer disparates.

Perspectivas [Ínsua]


Na foz do Rio Minho.

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Coisas no tempo

10 de Julho de:
- 1951: Começam as negociações do armistício da Guerra da Coreia, em Kaesong;
- 1985: O navio Rainbow Warrior, da Greenpeace, é afundado pelos serviços secretos franceses, em Auckland, na Nova Zelândia.

A vida não custa a esta gente?

Assisto, quase todos os dias, a pessoas usarem, tal como eu, a Via Verde. Ultimamente, tem havido a tendência de colocar lombas, para obrigar os condutores a reduzir a velocidade, nas áreas da portagem. As ditas lombas são estupidamente exageradas, susceptíveis de provocarem danos nas viaturas que sobre elas passam rotineiramente, ainda que circulem abaixo da velocidade limite.
Se querem evitar que haja gente a passar a alta velocidade na Via Verde – o que se exige por evidentes razões de segurança – basta que ponham radares: quem abusar, leva castigo. É fácil, é óbvio e os lucros que a Brisa, a Aenor e companhia limitada obtêm com a exploração – em sentido bem lato – das auto-estradas bem que davam para custear os detectores.
Mas o que me impressiona ainda mais – bem mais do que a lógica do tubérculo do recurso às lombas que, exageradas como são, penalizam todos – é que há gente que passa como se nada fosse. Não lhes importa a violência que infligem às suspensões do carro, não lhes interessa que a direcção fique afectada, a transmissão, etc. Parece que não dão qualquer importância aos custos de oficina.
Por estas e por outras, por vezes pergunto a mim mesmo: a vida não custa a esta gente?

j.marioteixeira@sapo.pt

Dúvida


Aproveitando a embrieguez do futebol, o cargo de Procurador Geral da República foi extinto ou Souto Moura está mesmo “desaparecido em combate”?

j.marioteixeira@sapo.pt

Para que não se esqueça


Há 21 anos, os serviços secretos franceses afundaram o navio Rainbow Warrior, da Greenpeace, assassinando o fotógrafo português Fernando Pereira. Mais um crime que ficou sem verdadeiro castigo.
Hoje, o que revolta o povo não é a memória de um crime sanguinário deste género, mas sim que o seleccionador francês faça fitas e mande bocas à nossa selecção.
Os caminhos do embrutecimento são tão subtis como eficazes.

j.marioteixeira@sapo.pt

Alma lusa

Vida de cónego”: vida regalada ou fácil.

Perspectivas [Bolideira]


A pedra é grande, mesmo muito grande. Mas assente de tal modo que, tal como Galileu outrora murmurou acerca da Terra: ela move-se.

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Coisas no Tempo

5 de Julho de:
- 1687: Isaac Newton publica a “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica”;
- 1811: A Venezuela é o primeiro país sul-americano a declarar a independência de Espanha.

Dormência

Tal como recentemente se disse a propósito do défice, seria bom que houvesse o bom senso de lembrar que também há vida para além do futebol. Enquanto tudo parece andar anestesiado, as coisas vão acontecendo:
- Prepara-se mais um corte no elenco de despesas dedutíveis no IRS, incluindo despesas com a educação e seguros;
- Continuamos a poluir as nossas águas marítimas com resíduos de navios e cargas, apesar da milionária propaganda dos oceanos chamada Expo98;
- Perspectiva-se uma onda de desempregados da Função Pública;
- Sucedem-se os avanços e recuos, os mandos e desmandos, no Metro do Porto;
- Rui Rio quer impor a Lei da Rolha ao fazer depender os subsídios da Câmara às instituições portuenses do silêncio destas acerca do Executivo [quem criticar publicamente a Câmara não tem direito a fundos], numa lógica ditatorial carunchosa e bolorenta;
- Entrou em vigor a consagração legal que a indemnização para reparação da viatura objecto de acidente fica dependente do valor venal dessa mesma viatura – ou seja se o carro valer menos do que a reparação, bem o Senhor António pode por de lado a sua estima pelo carrinho que a seguradora só lhe dará o que ele vale no mercado.
Não sou contra sonhar, apenas chateia-me que se esteja constantemente a dormir à hora errada.
j.marioteixeira@sapo.pt

O bicho

Desde que o campeonato do mundo começou, que há gente, incluindo família e amigos, que começou a olhar para de mim de outra forma. Perguntam-se: “Como é possível que aquele gajo não veja os jogos da selecção, desconheça resultados e em pleno jogo de passagem às meias finais esteja enfiado numa sala de cinema [vazia!] a ver o Código de DaVinci?!”.
Melhor ainda são as tentativas para tentar perceber o mistério que este portista encerra em plena orgia futebolística: “Não gostas do Scolari...”
Virei bicho. O que é, para mim, duplamente preocupante: não só fica por perceber que não pactuo com alienações colectivas como, pior ainda, arrisco a ser encarcerado e alvo de arremesso de amendoins num qualquer parque público...
j.marioteixeira@sapo.pt

Alma lusa

Centelha divina”: alma.

Perspectivas [espelho de água]


Revisitando as margens do Vez, com os seus reflexos, como o da Igreja de S. Paio.